Detesto esperar. Seja pelo que for. Seja quando for. Talvez seja por isso que sempre primei pela pontualidade. Talvez seja por isso que quando ando a pé ou conduzo, não consigo ir devagar, e tenho de ultrapassar, cortar as curvas e evitar obstáculos, mesmo quando não tenho pressa. Talvez seja por isso que detesto ter assuntos pendentes, mesmo que saiba que os vou resolver, embora não naquele momento.
Já muitas vezes esperei longamente por algo. Mas a espera, quando longa (e aqui o conceito de "longo" pode ser mais ou menos restritivo), parece que tira o brilho da conquista. Tudo o que ultrapasse o timing certo, acaba por perder o interesse.
Não tenho paciência para esperas. Ou é, ou não é. Ou se faz, ou não se faz. É seguir em frente.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
À espera...
domingo, 24 de abril de 2011
Farmácias - Até parece função pública
Felizmente não tenho tido grande necessidade de ir a farmácias comprar medicamentos, e portanto não vou generalizar. Até porque quando se trata de medicamentos de rotina ou para situações crónicas, geralmente não costuma haver grande problema (pelo menos comigo). Agora para as situações agudas é que são elas. Ou tenho tido pouca sorte, ou comprar um simples antibiótico revela ser uma verdadeira epopeia nos meandros do farmaco-negócio. Já nem falo aqui da alteração da prescrição médica conforme convém, nem do pôr em causa a própria prescrição, dando informações erradas (por ignorância ou, novamente, por conveniência) ao doente (e isso é bastante frequente, mais do que se possa pensar!...). Falo de uma coisa tão simples como desconhecer a posologia de um medicamento mas falar como se soubesse, dando informações erradas. Falo de uma coisa tão simples como desconhecer que um medicamento existe em embalagens de 1 ou de 10 comprimidos (claro está que a embalagem que conhecem é sempre a de 10...). Pior, depois de consultarem o seu registo informático, continuam a dar as mesmas informações! Será que foram eles que fizeram esse registo à mão? Será que não sabem simplesmente consultar um simposium ou prontuário terapêutico (uma coisa que deveria ser BÁSICA e existente em qualquer farmácia!). Mas num país de chico-espertos outra coisa não seria de esperar. É bem melhor "não ter em stock" um medicamento mais barato... e curiosamente ter todas as embalagens XXL dos mais caros (se for a farmácia de serviço, então melhor ainda, pois não dá grande margem de manobra para quem precisa mesmo do medicamento). E já agora, se possível, vamos minimizar a frustração de ficar com 500 comprimidos a mais, aumentando um pouco a dosagem e os períodos de admnistração... Se correr mal, a culpa é sempre do médico... aquele otário que não sabe que aquele medicamento é caríssimo e ainda por cima só existe em embalagens grandes... e que nem foi capaz de lhe dizer correctamente como é que o deveria tomar!
Para a próxima perco a vergonha e a paciência e levo um prontuário comigo... ou simplesmente peço gentilmente para abrirem a embalagem e lerem a bula em voz alta à minha frente. Isso sim, seria bonito de se ver, de preferência em frente de uma multidão de velhotes que todos os meses lá deixam mais do que deviam...
sábado, 23 de abril de 2011
A música da semana XIII
Andou no repeat do meu ipod durante esta semana, desde que a re-ouvi no concerto de Expensive Soul no passado sábado (grande achado que eu fiz!... Ainda por cima de borla e a ficar a 2 metros do palco... lol). Confesso que não fazia parte da minha selecção musical (estive em dúvida se a adicionava, mas optei por não o fazer pois parecia-me um pouco deprimente...). Mas afinal...
Muito bom. Mas ao vivo tem outro encanto, principalmente pelo "Sparará pauuu"... lol
domingo, 10 de abril de 2011
O Surfista
Domingo. 8h30. 16ºC. Espero pelo elevador que, estranhamente, demora a chegar tendo em conta o momento. Alguém está a demorar a entrar... Sim, vem com alguém. Um vizinho que não conheço. Bem moreno, com os seus 30 e muitos. Ar descontraído e educado. Uma mochila e uma prancha de surf. Tem o carro lá fora. Eu desço para a garagem. Chego ao trabalho e no caminho que faço do carro até à entrada, o vento corta os meus braços incautos sem mangas. Frio, falta de vontade, e um dia que promete companhia inútil e desmotivante.
Dava tudo por uma boleia para a praia... só para ver alguém surfar...