... longe do coração. É assim com muitas coisas. Habituamo-nos a estar longe de algo ou de alguém. Ao princípio custa sempre um pouco, mas com o tempo isso passa... Tudo passa na vida.
De cada vez que vou ao Algarve, isto faz todo o sentido. Apercebo-me das saudades do cheiro, do clima, da paisagem... e o que custa é sempre o regresso...
Back to reality, once again...
domingo, 17 de julho de 2011
Longe da vista...
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Memória
Já há muito tempo que não escrevo nada, é verdade. Não por falta de disponibilidade, não por falta de vontade. Apenas parece que não tenho nada de relevante para dizer. Talvez porque, mal ou bem, a vida vai decorrendo sem muitos sobressaltos. Ou talvez porque já opinei sobre todos os assuntos que causam algum impacto, positivo ou negativo, em mim.
Estive agora a ler alguns posts antigos e dei-me conta que, ainda há pouco tempo, estive para escrever sobre esses temas, sem lembrar-me que, afinal, já o fiz. E no outro dia estive a fazer a lista dos meus Dvd's, só para não correr o risco de comprar em duplicado (sim, já ia acontecendo várias vezes). Ok, é um facto que a minha memória anda cada vez pior, e começo seriamente a ficar preocupada com a eventual amizade precoce com o "senhor alemão" (se me virem a deambular pela rua meio desorientada, será grave!). De qualquer forma, prefiro pensar que é apenas um caso de memória selectiva, em que já não dá para registar tudo. Cheguei ao limite do meu disco rigido e agora tenho de ir apagando as coisas menos importantes. A minha RAM, se calhar, é que precisava de um upgrade para tornar tudo isso mais rápido e eficaz...
Começo a perceber porque é que a memória recente é sempre a primeira a desvanecer-se. É aquela que já só fica gravada aos bocadinhos... fraccionada... só as partes que interessam realmente (um verdadeiro fotoshop, muitas vezes incoerente). Será isso um sinal de maturidade ou de desinteresse? É um facto que cada vez mais consigo ligar o piloto automático e não ouvir uma única palavra do que me estão a dizer (coisa que me irritava profundamente que a minha mãe fizesse (e ainda irrita) quando eu era pequena e dizia coisas "importantissimas" sem interesse nenhum). Ou será que as coisas boas aconteceram sempre no passado e as novas não têm o mesmo encanto? Bem, nesta hipótese não acredito mesmo. Até porque prefiro pensar que agora é que as coisas boas vão acontecer...