quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Uma questão de saúde pública

Hoje disseram-me que criticar pelo menos 3 pessoas por dia, faz bem à saúde.
Acho que não é necessário qualquer estudo científico para provar isso. Aliás, arriscaria mesmo dizer que deverá ser mais benéfico que qualquer cházinho de limão com mel para as constipações, ou do que as rezas milagrosas para curar os pés dormentes. Além disso, é algo que está intrinsecamente enraizado no espírito português. É tão bom "criticar" (ou "falar mal" se traduzirmos na língua de Camões). Principalmente se for falar mal de alguém que, se calhar, até invejamos. Aí então é o êxtase. O auge de todas as sensações maravilhosas que podem atravessar as células do nosso corpo. Diria mesmo, uma sensação orgásmica. Mas atenção. Como qualquer herói, o "falar mal" também tem o seu kryptonite, ao qual é imperioso escapar. E esse é a "crítica construtiva". Uma crítica construtiva, não só dá muito trabalho, como pode fazer com que toda a boa disposição provocada pelo "falar mal" se torne insignificante. Está totalmente contraindicada.

Mais do que qualquer placebo, "criticar" é de borla e, pelos vistos, recomenda-se. Eu à partida lembro-me logo de umas quantas pessoas que podia "criticar" (uma delas vale por 1000), mas talvez fique para outro post, apesar de que, de certeza, o meu dia iria melhorar substancialmente num estalar de dedos.

E vocês? Já criticaram muito hoje?

3 comentários:

STP disse...

Não há pessoa que tu conheças que diga mais mal do que eu, pois não Vera? Eu vomito água-rás, eu chio e dou três voltas no ar!

Vera disse...

LOL! Sim tu deves ter uma saúde de ferro!...Vais viver até aos 200 anos! ;)

Vasco Ribeiro disse...

Viva a Espanha e o sino de Queijas.. :)