"Os gatos usam os bigodes como antenas, para determinar se um espaço é demasiado pequeno para que possam caber nele. Além disso, por não terem clavículas, os gatos conseguem atravessar qualquer espaço que tenha o tamanho suficiente para que a sua cabeça passe."
Isto explica muita coisa... Mas... não me venham agora dizer que o Zizou, o meu pequeno Buda, consegue enfiar-se no móvel da televisão como fazem as meninas...
...Ok... consegue mesmo...
(nem os bigodes cortados, mordidos com avidez pelas manas, conseguem deter o meu gordo...)
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Curiosidade... (e gatos)
segunda-feira, 20 de abril de 2009
"A arte do crime"
Voltei ao teatro. Já não ia há muito tempo e já tinha saudades. Gosto daquela sensação de ter personagens de carne e osso à minha frente... ouvi-las... ver os seus movimentos... as suas expressões... sem cortes ou planos que não me interessam. Tornam-se... palpáveis... reais.
Sou fã da Companhia Teatral do Chiado já há muitos anos, e por isso, a expectativa era grande. E não me desiludi. Desta vez não foi uma comédia, mas um thriller com sentido de humor (muito à conta do grande Simão Rubim). Uma história interessante que nos consegue prender para tentar perceber o que vai sair dali. Apenas um cenário. Apenas 3 actores, todos eles excelentes. Já conhecia a Vanessa Agapito d'O mocho e a gatinha. Emanuel Arada foi uma surpresa, extraordinário no papel do Sr. Rocha. Tinha saudades de ver boas representações... bons actores... Muitos daqueles que se auto-intitulam como tal deviam dar uma vista de olhos para ver se aprendiam qualquer coisa.
Absolutamente recomendado. E espero voltar em breve para (re)ver mais umas peças...
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Porque parece bem...
Desde sempre, e cada vez mais, há coisas que nos querem obrigar a fazer porque "parece bem". "Parece bem" ficar a fazer horas extraordinárias não pagas... o chefe vai gostar. "Parece bem" oferecermo-nos para algo que nos prejudica, mesmo que os frutos desses sacrifícios nunca cheguem a nascer.
Pode ser difícil dizer "não", mas o limite entre a boa vontade e a estupidez às vezes é muito ténue, principalmente a partir do momento em que essa boa vontade passa a ser interpretada pelos outros como uma obrigação. Aí sim, as coisas agravam-se abruptamente. É que no momento em que nos negarmos a essa "obrigação" seremos crucificados e não, ninguém nos vai agradecer pelas vezes que nos sacrificámos. Torna-se num hábito. Os outros habituam-se a que sejamos "estúpidos". Tornamo-nos numa prostituta... não... correcção... isso implicaria um pagamento... o que nem sempre sucede, excepto nos casos em que é do interesse do próprio fazer certas coisas, rebaixar-se, dar graxa... Acho piada é quando esses morrem de inveja e querem "vingança" daqueles que não o fazem, e quando não entendem que nem toda a gente se interessa pelos mesmos objectivos. Quanto a mim, feliz ou infelizmente nunca gostei do "sabor das botas"... não hei-de ir longe se contar com esses estratagemas...
Não sei se sou eu que ando com menos paciência, não sei se é a minha personalidade que está cada vez mais vincada, mas ando a dizer "não" muitas vezes. Talvez seja apenas o instinto de sobrevivência...
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Just thoughts...
Hoje apetece-me divagar. Talvez porque está um dia bonito e a minha vontade de "voar" seja maior que a vontade de ceder à "responsabilidade"... Talvez também porque o meu Zizou acabou de arranjar um belo lugar no meu colo para ronronar... o que me dá uma moleza ainda maior (e me impede, convenientemente, de conseguir continuar a sublinhar o livro...)
Não tenho propriamente nenhum assunto específico do qual possa (ou queira) falar. Têm sido tempos ricos. Novas amizades, novas experiências, novos cenários, muitas descobertas. Realmente é verdade que se investirmos mais em nós, no nosso tempo, as coisas acabam por surgir. Já perdi muitas coisas por achar que as podia fazer depois... Muitas vezes caimos no erro de ordenarmos erradamente as prioridades.
Mas a vida é mesmo assim. Uma aprendizagem contínua. Só se aprende com os erros. E só erra quem arrisca. Se o que se aprende é bom ou mau, se mudamos para melhor ou para pior, isso já é outra história... mas são daquelas coisas que só se sabem depois... É como um medicamento. Pode ser muito bom, mas provocar efeitos adversos diferentes em cada um que o toma. Aprender é sempre bom, ou a ignorância é uma benção? O conhecimento da verdade ou a ingenuidade "infantil"? Aventura... Se eu, como boa sagitariana que sou (sim, que os signos às vezes até acertam numas coisas), sempre gostei da aventura... porque é que, vendo bem, sempre me aventurei pouco? É como um jogo de futebol. Jogar à defesa tira a beleza do jogo... torna-o aborrecido. Quem não arrisca não petisca... e de facto... pouco tenho petiscado.
Cada vez tenho mais consciência daquilo que sou, e gosto disso. Gosto de mim. Pode parecer narcisista, mas não é. Aliás, bem pelo contrário. E, por falar nisso, se aqui há dias descobri que sou como o vidro, hoje ainda tenho mais consciência disso. É que apesar de tudo o resto, afinal o vidro também se dobra... basta ser aquecido... (esta é uma private... ;P)
Aqui fica mais um som de qualidade... só porque sim.