Desde sempre, e cada vez mais, há coisas que nos querem obrigar a fazer porque "parece bem". "Parece bem" ficar a fazer horas extraordinárias não pagas... o chefe vai gostar. "Parece bem" oferecermo-nos para algo que nos prejudica, mesmo que os frutos desses sacrifícios nunca cheguem a nascer.
Pode ser difícil dizer "não", mas o limite entre a boa vontade e a estupidez às vezes é muito ténue, principalmente a partir do momento em que essa boa vontade passa a ser interpretada pelos outros como uma obrigação. Aí sim, as coisas agravam-se abruptamente. É que no momento em que nos negarmos a essa "obrigação" seremos crucificados e não, ninguém nos vai agradecer pelas vezes que nos sacrificámos. Torna-se num hábito. Os outros habituam-se a que sejamos "estúpidos". Tornamo-nos numa prostituta... não... correcção... isso implicaria um pagamento... o que nem sempre sucede, excepto nos casos em que é do interesse do próprio fazer certas coisas, rebaixar-se, dar graxa... Acho piada é quando esses morrem de inveja e querem "vingança" daqueles que não o fazem, e quando não entendem que nem toda a gente se interessa pelos mesmos objectivos. Quanto a mim, feliz ou infelizmente nunca gostei do "sabor das botas"... não hei-de ir longe se contar com esses estratagemas...
Não sei se sou eu que ando com menos paciência, não sei se é a minha personalidade que está cada vez mais vincada, mas ando a dizer "não" muitas vezes. Talvez seja apenas o instinto de sobrevivência...
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Porque parece bem...
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3 comentários:
Pois, é um mal da nossa sociedade fazer o que "parece bem" e de repente é uma "obrigação".
Acho que o principal culpado é a pessoa que não diz o "não" habituando assim os "calaceiros".
Também já aprendi a dizer "não"
E fazes tu muito bem ;) Há coisas que se não formos nós a fazer por nós próprios ninguém fará! E no final... a vida são dois dias, sendo que um deles já passou ;)
Essa coisa de me chamares prostituta sem me conheceres de lado nenhum não tem piada nenhuma! Quero que se lixe, agora vou até às Canárias, em trabalho (1 mês), e não recebo nem mais um tusto por isso(há malta estúpida).
Um beijo,
Alexandre
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