domingo, 31 de maio de 2009

Quanto mais me bates...

Acabei de ver uma reportagem sobre a violência no namoro, e é mais uma daquelas coisas que quem está de fora não consegue entender. Como é que é possível existirem pessoas obcecadas e possessivas ao ponto de destruirem por completo a vida de alguém que "supostamente" amam. E pior. Como é que é possível que alguém se deixe submeter a tais tratos. Pessoas que acreditam que "ciúme" é sinónimo de "amor". Pessoas que confundem "doença psiquiátrica" com "insegurança" e por isso a desvalorizam. Pessoas que desculpabilizam tudo porque acham que a culpa afinal é delas e por isso merecem ser castigadas. Pessoas que simplesmente negam as evidências.

Para quem se deixa envolver nesse ciclo vicioso, e mesmo depois de perceber que é uma viagem só de ida em direcção ao abismo, torna-se difícil conseguir sair dele. E muitas vezes, quando saem, já é tarde demais. As sequelas na vida pessoal, social e familiar podem ser demasiado graves. Já para não falar da dificuldade que muitas vezes têm em conseguir um afastamento por parte da outra pessoa, que, mantendo o seu delírio obsessivo, não permite que a outra seja feliz longe dela.

E quem pensa que nestes casos o agressor é sempre o homem, engana-se. Cada vez mais as mulheres tomam essa posição, geralmente servindo-se da violência psicológica (que é tão má ou pior que a física). Conheci de perto 3 casos destes, e em todos eles as consequências foram semelhantes e devastadoras. Uma vida destruída, necessitando de muito tempo para se conseguir sequer pensar em reconstrui-la, e mais tempo ainda para o conseguir fazer.

Espero que cada vez mais as pessoas ganhem coragem para denunciar e sair destas situações de domínio/submissão. É que, acima de tudo, contra factos não há argumentos, e agressão, seja ela de que tipo for, não é, definitivamente, sinónimo de amor.

terça-feira, 26 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Malas de gaja

Ando há que tempos para comprar uma mala preta, básica, sem muitas cocozices mas que tenha o tamanho correspondente à minha definição de mala. Obviamente que nem tão cedo vou conseguir atingir esse objectivo. É que actualmente, a "moda" dita que as malas têm de ser verdadeiras malas de viagem, em que, com sorte, até cabe lá um mini bar não se vá dar o caso de ficar com fome enquanto estiver na rua.

Uma coisa que me tira do sério é demorar mais de 2 segundos para conseguir encontrar o que quero dentro de uma mala. A escassez ou ausência de compartimentos interiores na maioria delas, é um factor de risco... mas o tamanho da mala aumenta exponencialmente o tempo de procura. Até já uso um daqueles bonequinhos de peluche como porta-chaves para ser mais fácil de encontrar... mas mesmo assim, às vezes é uma verdadeira odisseia... acreditem!

Sempre fui apologista de usar o menor espaço e o menor número de volumes possível. Se as coisas cabem num único espaço pequeno, para quê usar dois espaços grandes? Quando vou de viagem consigo verdadeiros milagres, tipo Sport Billy. Levo tudo o que preciso apenas numa mala (e das pequenas, se possível), até porque, detesto andar carregada com malas e malinhas e simplesmente recuso-me a transportar coisas que à partida sei que são desnecessárias.

Por isso, tenho um grave problema. É que estou-me nas tintas se a moda é usar malas grandes, quando essas malas não são minimamente funcionais. Para transportar aquilo que costumo levar diariamente numa mala, não preciso de uma mochila de campismo nem de um trolley! Eu só quero uma mala onde possa levar a carteira, os documentos, telemóvel, baton para o cieiro, chaves de casa, chaves do carro, um pacote de lenços e uma caixa de pastilhas, sem que sobre um espaço que dá para levar os meus 3 gatos! Será assim tão difícil?

sábado, 2 de maio de 2009

Casamentos

Porque é que...

  1. há convidados que não conhecem minimamente os noivos mas estão lá porque parece mal se não receberem um convite?
  2. 50% das pessoas (e 99,9% das mulheres) estão demasiado preocupadas com o que os outros levam vestido e dizem a todos (incluindo à noiva) que estão muito bem (mas pensam o contrário)?
  3. há quem ache que vai para a cerimónia dos Óscares?
  4. há quem faça apostas sobre a data do divórcio?
  5. há sempre uma foto da noiva ao espelho?
  6. a noiva tem de se atrasar uma hora?
  7. o copo de água começa às 17h, mas o que eles querem mesmo é a mesa do marisco?
  8. é tão importante ver os noivos a beijarem-se a pedido?
  9. os animadores da festa parecem saidos dos "Malucos do riso" (mas causam o delírio e a gargalhada geral!)?
  10. é proibido passar música acima dos anos 80 (à excepção óbvia de todo o Pimba que surgiu depois disso)?
  11. com o que se gastou dava para passar umas férias brutais em Bora Bora, mas acabam por ir para as Berlengas porque já não têm "tempo"... e tudo em nome de um dia com os 10 pontos anteriores????????