"Se não descobrires nem te habituares ao que é bom, não lhe sentes a falta!"
domingo, 30 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
"Assim também eu!"
E, ontem, terminei a minha jornada teatral a assistir à 1ª peça da recentemente formada companhia de teatro Nós-Mesmos. E não podia ter terminado de melhor maneira. Foi muito divertido, principalmente na interacção com o público (então a parte final é um must!!). Simão Rubim sempre em grande, acompanhado de maneira sublime por Vanessa Agapito (que já conhecia d'O mocho e a gatinha e d'A arte do crime), e por João Marta (uma agradável surpresa, cheio de piada, e com uns bicípetes... ui! lol). Tal como foi pedido, não vou dizer pormenores sobre a história, mas saliento que é uma peça a não perder (eu, pelo menos, provavelmente voltarei a ir... eheh).
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
"Paranormal"
E ontem regressei ao sítio do costume para ver esta peça interpretada por Joaquim Monchique. Num tipo de humor muito diferente da 1ª peça desta semana (do qual sou especialmente fã), não deixa de ser uma peça com passagens engraçadas. Monchique consegue fazer várias personagens ao mesmo tempo, e saltitar entre cada uma delas de forma exemplar, caracterizando-as muito bem. Apenas acho que os movimentos corporais representativos da "incorporação", deviam ser mais do género convulsivo... lol.
Como pontos negativos, além de ter ficado atrás da pessoa mais alta no Km2 circundante, foi um pouco irritante assistir a gargalhadas sonoras com coisas que não tinham propriamente piada... Já para não falar no riso só para acompanhar os outros. Veja-se o caso do rapazito que estava sentado ao meu lado, que ria só para parecer "integrado", ou começava a rir quando suspeitava que ia sair uma piada mas afinal era falso alarme... Mas acho que isto acontece quando os actores têm alguma reputação e são bastante conhecidos (já não é a 1ª vez que assisto a este fenómeno). Às vezes basta aparecerem... mesmo que o texto seja tipo "Malucos do riso".
Começo a denotar um padrão... o que estraga as peças de teatro é o público! lol. (vou começar a comprar os bilhetes todos, para ficar sozinha na plateia... ihihihih)
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Do you believe in God?
Eu prefiro acreditar no Universo... aquele que atira pedras aos seus fans...
Para a próxima manda um meteorito, tá?!
Mais uma...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
"A Bíblia...
...Toda a Palavra de Deus (d´uma assentada)", foi o 1º espectáculo desta semana que promete ser muito teatral (não há fome que não dê em fartura!). E no 3º ano em cena, lá consegui finalmente ir assistir a esta peça.
Muito ao género d'As obras completas de William Shakespeare em 97 minutos, com 3 actores retratando várias passagens da Bíblia a um ritmo alucinante, com algum improviso e muita interacção com o público. É mesmo possível sentirmo-nos em diálogo com os actores (houve mesmo quem o fizesse), e é excelente para soltar umas fortes gargalhadas. O ponto negativo foi ter ficado ao lado de um casal que abanava toda a fila de cadeiras de cada vez que se ria, e que pensavam ser eles as personagens principais, não parando de mandar piadolas. Os momentos altos foram sem dúvida a personificação de uma truta por um elemento do público (sim, se forem assistir a esta peça preparem-se para ir parar ao palco... mesmo que não fiquem na 1ª fila :P), e a intervenção de uma menina que tinha uns brinquedos iguais aos da arca (incluindo a Hello Kitty... lol).
Gostei bastante. Os 3 actores estão ao mesmo (bom) nível e proporcionam um serão bastante divertido.
P.S. Ah, vou passar a adoptar o "Häagen-Dazs" quando me apetecer dizer asneiras.
domingo, 9 de janeiro de 2011
1º Amor
Ontem, no maravilhoso mundo do Facebook, em que há sempre um amigo que conhece um amigo do amigo, fui dar de caras com o meu primeiro Amor, o que não deixa de ser uma coincidência engraçada visto que já tinha pensado muitas vezes em escrever este post (a última vez foi mesmo na semana passada), só não sabia como começar.
E para quem não acredita no amor à primeira vista, e muito menos no amor em tenra idade, isto aconteceu mesmo. Gostei dele no momento em que o vi, ainda na escola primária, e guardo para sempre essa imagem. Estava ele à porta do edifício, com o seu "kispo" azul, com o qual iria mais tarde tirar a fotografia do 5º ano. Era um ano mais velho, e não me lembro se o voltei a ver até um ano depois, já na C+S, em que, por ele ter chumbado, ficou na minha turma durante dois anos. Acabou por ser o rapaz que se foi juntando ao meu grupinho de amigas, e por isso partilhámos muitos e bons momentos juntos, naquele que seria, sem dúvida, o melhor ano da minha adolescência. Recordo com saudade vários episódios, vários cenários, memórias e imagens tão reais que duvido que algum dia esqueça. Fui mesmo feliz. Não, nunca aconteceu nada entre nós. Foi uma espécie de amor platónico e secreto, em que, já em turmas diferentes, os únicos momentos em que eu tentava vê-lo, ou passar perto, acabavam sempre por ser boicotados, involuntariamente, pelas minhas amigas. Ainda assim, continuei a gostar dele e a quase ter um enfarte de cada vez que o via, já no secundário (o que era raro pois andávamos em escolas diferentes, mas muitas vezes passava na minha rua para ir a casa de um amigo). Tudo a partir daí foi desinteressante. Foi mesmo preciso vários anos para que me voltasse a apaixonar (excluindo, obviamente, vários "fraquinhos" passageiros e inconsequentes).
Confesso que na altura o meu coração andou, de tempos a tempos, dividido com outro rapaz da turma, por quem todas as miúdas (incluindo eu) babavam por ser o mais giro. Curiosamente, já nos tempos da faculdade reencontrei esse rapazito e os anos não foram simpáticos com ele: barrigudo e careca já há uns bons anos! Já o André, embora mais gordo, continua igual, com a graça daqueles enormes olhos castanhos. Se pensar bem, acho que foram mesmo esses olhos que me levaram a gostar dele. Claro que depois com a convivência, fiquei com a ideia de que era uma boa pessoa, mas pouco fiquei a saber sobre os seus interesses (que naquelas idades também ainda não estão bem estabelecidos), e portanto, pensando bem, este amor era uma completa parvoíce.
Isto tudo podia ter servido para aprender com os erros... mas é apenas mais uma prova de que as pessoas não mudam. É que no meio disto tudo, duvido mesmo que algum dia ele tenha desconfiado que eu gostava dele... ou até desconfiou, mas de certeza que rapidamente lhe tirei essa dúvida. É que, infelizmente, nunca fui de mostrar que gosto de alguém se não tiver, pelo menos, uma grande desconfiança (tipo... 99,9%) de que o sentimento é mútuo. Isso é mau. Mas o pior é que consigo obter precisamente o efeito contrário. Chego mesmo a ser arrogante e acabar por afastar essa pessoa. E, claro, foi o que acabou por acontecer... (vá... riam-se... a última palavra que lhe disse foi... "Borrego!!")
Tudo isto para dizer que, uma pessoa que teve um lugar e uma importância excepcional na minha vida, nem sonha que os teve, da mesma forma que outras que passaram e passam por mim, nunca o saberão. Tudo porque é dificil dizer apenas "gosto de ti", com todas as letras, sem subterfúgios ou jogos do gato e do rato. Perde-se tanto tempo com isso... perde-se tanta coisa...
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
There is a chance...
E até acredito que pode haver salvação, quando uma senhora, debaixo de verdadeiro dilúvio, baixa o vidro do carro para agradecer o facto de a ter deixado entrar na minha faixa...