Já repararam que aqui há 20-30 anos havia sempre "o gordo" da turma? Era sempre, gozado, e muitas vezes posto de parte, como qualquer outro que fosse diferente (o marrão, o caixa de óculos...), pois afinal, as crianças são mais honestas que os adultos (podendo chegar mesmo ao limite da crueldade, já que a verdade pode ser dolorosa), e não têm meias medidas em pôr alguém de parte e a dizê-lo com todas as letras... falta-lhes o cinismo que se ganha com a idade... mas não é disso que vou falar.
Actualmente, vive-se a geração McDonalds. A fast food veio para ficar, e mesmo num país em que se come tão bem, é díficil resistir ao sabor da gordurinha... Eu ainda assim tive sorte, pois só praticamente aos 20 anos é que comecei a entrar nessa onda. Até lá, a comidinha da mamã e o facto de morar numa cidade sem grandes centros comerciais (aliás, até em Lisboa havia (só) as Amoreiras), fez com que só muito tarde começasse a "drogar-me".
Hoje olho para as rapariguinhas e é ver os pneus a transbordarem por cima das calças de cintura descaída. Aliás, até começo a achar que as próprias fábricas de roupa começaram a fazer modelos para pessoas cilíndricas, sem cintura. Antigamente não se usava certo tipo de roupa porque nos desfavorecia... mostrava uma barriguinha aqui... uma gordurinha ali... Agora, já não há esse problema. Porque toda a gente tem uma banhinha a mais... já não se tem "vergonha" de mostrar o que quer que seja. E de certa forma, o que interessa é que nos sintamos bem e não aquilo que os outros possam pensar de nós. Paradoxalmente, vivemos numa época em que cada vez mais se dá importância ao aspecto exterior, e quanto mais bonito, mais elegante, mais bem vestido (e mais acerebrado), mais sucesso se tem.
Arriscaria dizer que a esperança de vida vai começar a diminuir. A obesidade não traz nenhuma vantagem, nem física nem psicológica. Toda a gente sabe disso. Mas é tão bom comer batatas fritas... :P.
Chegámos à altura em que os "gordos" vencem. Num futuro próximo haverá o "magro da turma", que será com certeza objecto de gozo. A vida dá realmente muitas voltas...
Actualmente, vive-se a geração McDonalds. A fast food veio para ficar, e mesmo num país em que se come tão bem, é díficil resistir ao sabor da gordurinha... Eu ainda assim tive sorte, pois só praticamente aos 20 anos é que comecei a entrar nessa onda. Até lá, a comidinha da mamã e o facto de morar numa cidade sem grandes centros comerciais (aliás, até em Lisboa havia (só) as Amoreiras), fez com que só muito tarde começasse a "drogar-me".
Hoje olho para as rapariguinhas e é ver os pneus a transbordarem por cima das calças de cintura descaída. Aliás, até começo a achar que as próprias fábricas de roupa começaram a fazer modelos para pessoas cilíndricas, sem cintura. Antigamente não se usava certo tipo de roupa porque nos desfavorecia... mostrava uma barriguinha aqui... uma gordurinha ali... Agora, já não há esse problema. Porque toda a gente tem uma banhinha a mais... já não se tem "vergonha" de mostrar o que quer que seja. E de certa forma, o que interessa é que nos sintamos bem e não aquilo que os outros possam pensar de nós. Paradoxalmente, vivemos numa época em que cada vez mais se dá importância ao aspecto exterior, e quanto mais bonito, mais elegante, mais bem vestido (e mais acerebrado), mais sucesso se tem.
Arriscaria dizer que a esperança de vida vai começar a diminuir. A obesidade não traz nenhuma vantagem, nem física nem psicológica. Toda a gente sabe disso. Mas é tão bom comer batatas fritas... :P.
Chegámos à altura em que os "gordos" vencem. Num futuro próximo haverá o "magro da turma", que será com certeza objecto de gozo. A vida dá realmente muitas voltas...
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