O breu da galáxia. Apenas pequenos pontos brilhantes lá ao fundo... muito distantes...
Abro os olhos subitamente. Com a pouca força que tenho consigo levantar-me novamente daquela cama desconhecida. Percorro a casa à procura... Está vazia. Estou sozinha...
Muitas perguntas... algumas respostas, uma delas bastante óbvia. Nunca nada consegue ser perfeito. Há sempre um "pequeno" pormenor que destroi a obra de arte.
Decido partir. Desisto. Desisto mesmo. O cansaço foi substituído pelo "whatever". Sem ajuda é difícil. E essa ajuda nunca aparece. De volta à insipidez da resignação: o que for, será.
Tudo acontece lentamente... mas o tempo passa depressa demais... Tudo acaba num buraco negro indiferente à nossa existência...
Whatever...
sábado, 19 de dezembro de 2009
Buraco negro
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
- Porque partes? – perguntei-lhe quando se aproximou do portão.
Virou-se surpreendida e até mesmo um pouco assustada.
- Julgava-me sozinha!
- Dormias! Fui à vila comprar mantimentos e saber as novidades de lá. Não me demorei tempo suficiente para que deixasses de estar em segurança.
Notei alguma confusão no seu olhar. Era claro que as febres a tinham feito perder a noção do tempo. Era claro também que toda a situação lhe era estranha. Baixou o olhar enquanto tentava articular uma qualquer questão.
- E que novas soubeste por lá?
- Que podes deixar de temer…
Enviar um comentário