Estou farta de andar de metro. Ok, não tanto pelo metro em si, mas mais pelo caminho que tenho de fazer de e até ele... No entanto, o próprio metro também farta ao fim de algum tempo... Quem diria que eu, que não gostava de conduzir, agora fico com náuseas se não posso ou não é desejável ir no meu bólide para o meu destino!
Foi um grande progresso a ligação do Saldanha à Alameda (se bem que há uns aninhos atrás é que me tinha dado um jeitaço). No entanto, isso trouxe consigo o fluxo exagerado de pessoas à linha amarela e, para minha desgraça, o ter de andar todos os dias como uma sardinha em lata. Isto porque as carruagens estão simplesmente mal projectadas. Há cadeiras a mais e apoios a menos. Imaginem se os bancos estivessem todos junto à parede e, embora em menor número, proporcionassem mais espaço para os passageiros (que ficariam de pé, o que para certos povos comodistas pode ser um problema). E uma coisa tão simples como um varão que se divide em vários ramos verticais paralelos (em vez de um cilindro único) permitiria que muitas mais pessoas se pudessem apoiar, sem haver mãos a escorregarem umas para cima das outras... Em vez disso, temos 3 metros quadrados de espaço mesmo em frente às portas (que dá muito jeito para quem quer entrar ou sair...). É ridículo. Isto já para não falar no tempo de espera entre cada viagem, mesmo em hora de ponta... Se estivermos com pressa e perdermos o metro que acabou de partir... estamos tramados.
Já compravam as carruagens velhas dos nuestros hermanos... ou estão à espera de quando eles tiverem metros supersónicos?
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Metro
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