segunda-feira, 21 de julho de 2008

Beleza que dói

Tal como identifico um bom cantor quando me causa arrepios na pele, as várias expressões de arte são capazes de provocar em mim diferentes tipos de sensações, por vezes ilógicas ou difíceis de explicar. Podem ser as palavras e o seu significado, mas quando não há palavras que nos possam dizer algo, tudo se torna mais estranho. É o que acontece com certas músicas que me tocam a alma de tal maneira que me fazem lembrar de coisas que não podem ser recordadas... simplesmente porque nunca foram vividas... A beleza, por vezes, dói. Toca-me profundamente e comove-me com tal intensidade que, paradoxalmente, faz-me chorar. Aqui deixo uma homenagem a duas músicas que, desde a 1ª vez que as ouvi, ainda miúda, e por muitas vezes que as oiça, vão sempre conseguir despertar em mim alguma lágrima... Nessun Dorma de Puccini e... claro... a mais bela de todas... Clair de Lune de Debussy...


2 comentários:

Anónimo disse...

Uma palavra apenas, BRUTAL!!!
Esta música é de uma intensidade tal que não podemos ficar indiferentes...

Vasco Ribeiro disse...

Esmagador!!!