terça-feira, 11 de maio de 2010

Barcelona

Ora aqui está o tão esperado post. É verdade, no mês passado regressei a Barcelona, desta vez para uma estadia mais prolongada. Antes de lá ter ido pela primeira vez, não percebia o porquê de todos os meus amigos adorarem Barcelona... ou melhor, associei ao facto de presumivelmente ter uma boa vida nocturna e portanto, como eu nunca fui de grandes noitadas, não seria isso que me faria amar uma cidade. Daí o meu cepticismo. Afinal, mas que raio tinha Barcelona de tão especial? Da primeira vez que lá fui, percebi. Barcelona tem algo que mais nenhuma cidade tem. É algo que paira no ar... algo que paira na arquitectura do mais banal edifício, algo que paira no movimento das multidões que todos os dias enchem as ramblas... é tudo isso e a obra de Gaudí...

Entrei na pele do verdadeiro turista (sim, aquele que, com um frio de rachar, vai no piso superior, descapotável, do autocarro turístico, e tira fotografias até aos candeeiros da rua... bem giros por sinal :P), visitei a cidade de uma ponta à outra. E se da primeira vez tinha adorado o pouco que vi, desta vez amei tudo o resto. Desde Montjüic com a sua Fonte mágica, passando pelo bairro gótico, La Rambla com a Boqueria (sumo de coco... nhamy), mil e uma barraquinhas de souvenirs e os mimos com caracterizações fabulosas, o Parc de la Ciutadella e a sua lindíssima fonte, o Arco do Triunfo, o Tibidabo... até a Torre de Agbar que não é nada de especial, consegue dar um toque "diferente" à cidade.

Agora, o que realmente me deixa perdida de amores, são as construções de Gaudí. Nada é deixado ao acaso. Tudo tem um significado, com base nas simples formas e leis da natureza. A Sagrada Família (será que ainda a vou ver construída?) é, no mínimo, imponente. Só tive pena de não ter subido às torres desta vez (ya... cortaram as escadas e a subida era a pagar... a malta é pobre! :P). A Casa Milà, com a sua fachada ondulante, esconde um terraço onde apetece passear por entre as torres que parecem ganhar vida. O Palácio Güell estava parcialmente fechado para obras, mas ainda hei-de ir lá ver com mais pormenor as chaminés. Os Pavilhões Güell, actualmente reduzidos a uma pequena área daquilo que foi uma grande fazenda de uma das familias mais abastadas de Barcelona, são adornados à entrada pelo seu portão com um dragão (sim, daqueles bons para fazer figuras tristes em fotografias :P) e toda uma decoração alusiva a um poema que relata a aventura de Hércules em busca das maçãs douradas.

... Mas há duas coisas que me deixariam feliz... morar na casa Batlló e passar as tardes no Parque Güell (não é pedir muito!)... A Casa Batlló é uma espécie de país das maravilhas, com contornos sinuosos das portas e das escadas, os vitrais coloridos e o terraço em dorso de dragão... O Parque Güell é... indiscritível. Tem recantos verdadeiramente de outro mundo... As casinhas de "gengibre" que apetece mordiscar... E a banda sonora (mais uma vez o cromo da Recuerdos de la Alhambra estava lá) envolve-nos numa magia que só estando lá para sentir... É isso. Foi preciso chegar ao fim deste post para chegar à palavra que melhor define Barcelona: Magia.

P.S. E em Setembro... I'll be back!! :D

5 comentários:

Vasco Ribeiro disse...

Granda cidade!!! Gosto mais de Paris... Mas Barcelona, é GRANDE!!!

Vasco Ribeiro disse...

ahh.. também gosto de Arcos de Valdevez... Não sei se já tinha dito.. :P

Vera disse...

lolol

james disse...

A entrada na Casa Batlló é tããão cara!

Estive lá, em Barcelona, na altura em que o Woody filmava o Vicky Cristina Barcelona. (toma...toma!)

Vera disse...

É carota, mas vale a pena! E com o Woody por lá não te devem ter deixado ver grande coisa :P

Já disse que volto lá em Setembro? (Toma... tomaaa!) :P